"Sou uma mulher madura que às vezes anda de balanço
Sou uma criança insegura que às vezes usa salto alto
Sou uma mulher que balança, sou uma criança que atura."

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Quem é vivo sempre aparece

Um mês e doze dias. Esse foi o tempo que passei longe daqui. Por preguiça ou por falta de tempo, a questão é que esse longo período sem postar me deixou com saudade. Muita saudade, diga-se de passagem.
Saudade essa que acabou se acentuando quando o meu livro de literatura e a Clarice Lispector resolveram me pregar uma peça. Acho que é coisa do destino, sabe? Afinal, o que mais faria com que eu abrisse o livro justamente na página 529? Logo na página que me deixaria cara a cara com a seguinte citação:

"Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas. O melhor ainda não foi escrito. O melhor está nas entrelinhas."

Pois é. Destino ou acaso, coincidência ou não, o fato é que eu voltei e que esse tempo que passei distante foi o suficiente para me fazer perceber que é difícil viver sem colocar para fora o que já não quer ficar lá dentro. Ou aqui dentro, na maioria das vezes.
Ah! Já ia me esquecendo. Antes do retorno oficial do Sopa, um recado para a Vanessa, a Gabi, a Erica e a Ma: a saudade de ler os textos é tão recíproca quanto poderia ser.
Enfim, acho que é só. Pelo menos por hoje, é claro.
Beijos, beijos. :*