"Sou uma mulher madura que às vezes anda de balanço
Sou uma criança insegura que às vezes usa salto alto
Sou uma mulher que balança, sou uma criança que atura."

terça-feira, 31 de março de 2009

Brotou de um aborto

Embora não seja capaz de pensar em uma possível solução, assumo que discordo com o método adotado pelas escolas para cobrar dos alunos a produção de textos. Os talentos são, sim, uma exceção à regra, mas idéias, assim como os próprios alunos, precisam amadurecer para que possam atingir o seu ápice.
Como em uma gravidez, o sucesso no desenvolvimento do bebê depende, dentre tantos outros fatores, do tempo que ele se mantêm quentinho e protegido dentro da barriga, apenas esperando pelo momento certo para sair dali e encher a todos de alegrias, tristezas, emoções. Quando ele tem de sair antes da hora, porém, as marcas ficam quase sempre.
Com um texto não é diferente. É preciso deixá-lo de molho, aconchegá-lo dentro da nossa alma e aguardar até que ele se torne inquieto demais para permanecer lá. E é aí que as palavras simplesmente saem e o texto nasce de parto natural: misto de dor e prazer sem bisturis e cicatrizes visíveis - as imperceptíveis sim, essas ficam aos montes reforçando os laços que são criados entre mãe e filho.
Já no parto cesariano tudo muda. A pressão psicológica dos instrumentos cortantes altera o resultado final e sempre deixa aquele gosto amargo na boca e a sensação de trabalho ruim, feito às pressas e que você esqueceu de temperar. Um crescente desgosto toma conta do corpo e demora para ir embora, e, por mais que você deixe essa lembrança jogada em uma canto escuro e empoeirado da memória, a cicatriz fica como um lembrete discreto a te torturar.
Aborto para sobreviver, aborto para não morrer, aborto para expulsar, aborto para dar vida. Esse texto, felizmente, se enrolou no cordão umbilical e, para não morrer, teve de ser abortado imediatamente. Só mais um entre os tantos brotos que brotaram de abortos.

sábado, 28 de março de 2009

Sobre feitiços, corujas e sonhos que se perderam

Contos de fadas, de bruxas, de príncipes, de princesas. Contos. Sempre presentes durante a minha infância, só agora percebi a falta que eles fazem e as lições que passaram despercebidas quando criança. Hoje entendo o quanto eles têm a nos ensinar, a começar pela simplicidade que só quem escreve para os ingênuos que apenas se preocupam com a essência, deixando de lado o vocabulário cheio de pretensões, tem a nos oferecer.
Devo admitir que há tempo não parava para ler algo assim, mas foi justamente um conto simples sobre bruxas e uma fonte da sorte que me trouxe de volta a um mundo encantado e cheio de ensinamentos. Lembrei do primeiro livro com mais de cem páginas que li, Harry Potter e a Pedra Filosofal. Lembrei da espera pelos volumes que dariam continuidade ao primeiro, lembrei dos sonhos que tinha com a carta chegando e das desculpas que inventava para justificar o seu atraso - Ah, vai ver a carta ainda não chegou porque as corujas não estão acostumadas com o clima quente, pô...
Que saudade que eu sinto de quando eu simplesmente acreditava em um mundo perfeito. Pouco me importava o que era ou deixava de ser racional. Quem ligava para a tal da lógica, afinal? Eu não! Eu só ligava para os sonhos, para as fantasias e para os feitiços que era capaz de realizar com a varinha feita com a madeira do salgueiro mais nobre e com a pena da fênix mais bonita - ou com o galhinho da árvore do prédio pintado de preto e coberto com fita isolante na parte inferior. Hoje, a única coisa que o meu Accio atrai são os comentários daqueles que já esqueceram o que é ser criança...
Sei que não é, nem de longe, o melhor livro do mundo, mas foi o menino Potter que me viu crescer e me apresentou a um mundo tão mágico quanto aquele onde ele vivia: o da leitura. Só então pude compreender que, como diria Stela Maris, uma livraria nos livraria de uma vidinha insossa. E são por esses e outros motivos que eu luto para manter acesa a chama da infância que existe bem lá no fundo do peito de uma adolescente que tem que se preocupar com todas as exigências desse mundo globalizado que só se preocupa, como diriam os Engenheiros do Hawaii, com um dia super, uma noite super, uma vida superficial.
Saudade do tempo que se foi e que não volta mais. Saudade.





Quanto a lição que o conto me ensinou, bom, aí já é assunto para outro post...

quarta-feira, 25 de março de 2009

Sem rendimento

Muda. É assim que eu me sinto quando isso acontece. Olho para o papel, para a caneta, leio e releio o tema proposto. Esboço uma tese e tento dar ao texto cara de dissertação, mas nada me agrada. É como se a folha estivesse ali só para me desafiar e - cruelmente - me vencer. Uma verdadeira e constante batalha, sempre em busca da palavra mais adequada ou do parágrafo perfeito que nunca chega.
Insisto. Respiro fundo e procuro pelo ar tentando expulsar tudo aquilo que se mantém preso na garganta. Desde os primórdios, a... Não. As inovações no idioma garant... Definitivamente não. O tic-tac do relógio torna-se cada vez mais audível e abafa os pensamentos que tentam (sem sucesso) se formar na minha mente.
Desisto. Como já diziam os mais velhos, um dia da caça, outro do caçador. Hoje, definitivamente, não foi o meu dia.
PS.: E tudo isso só serviu para desencadear uma crise existencial.

segunda-feira, 23 de março de 2009

I'll be there for you

Por inúmeras vezes você esteve ao meu lado, me apoiou, me ouviu, me deu forças. Mostrou na prática o que é verdadeira amizade e comprovou o quão belo e imortal é um sentimento como esse. Agora é a minha vez de retribuir, irmã. Sei que as palavras não acabarão com o sofrimento e nem vão conseguir conter as suas lágrimas, mas eu espero do fundo do meu coração que elas sirvam ao menos para te mostrar que eu estou ao seu lado e não importa a situação.
Força, amiga, porque isso eu sei que você tem - e muita! Provações são postas a todo tempo na longa e tempestuosa estrada da vida. Cabe a nós lidarmos com elas da melhor maneira possível e transformá-las em mais força e em ensinamentos que só têm a acrescentar. E isso, embora seja difícil, aposto que você tira de letra.
Coragem, tá? Coragem para seguir em frente e não deixar se abalar por isso. Tenha a certeza de que você não está sozinha nessa. Você tem a família mais unida que eu conheço e uma irmã que te ama muito dispostos a te ajudar e te apoiar sempre. Sua irmã, inclusive, tá até disposta a segurar sua mão quando você acordar no meio da noite com medo. E aí, enquanto você não consegue dormir, ela vai cantar para você o que há pouco tempo cantou para uma outra amiga. Que é que você tem? Conta pra mim... Não quero ver você triste assim. Não fique triste! O mundo é bom, a felicidade até existe... Enxugue a lágrima, pare de chorar. Você vai ver que tudo vai passar. Você vai sorrir outra vez... Que mal alguém lhe fez? Conta pra mim! Não quero ver você triste assim...(...) Sorria, por favor. Tenha esperanças. Então você pegará no sono e no outro dia vocês aprenderão a dançar "rebolation" para arrasar nas muitas festas que ainda virão. Ou quem sabe aquele passinho de forró que insiste em sair errado só porque você é bem mais alta. Enfim, quem liga? O que importa é que no outro dia o medo já terá passado e no lugar dele terá ficado apenas a coragem, a força e a certeza de que o escuro é só... escuro quando se tem amigos ao nosso lado para iluminar a nossa vida.
Eu tenho você e sou - e sempre serei - grata por isso.

Fica bem, viu?
Te amo.

domingo, 15 de março de 2009

Tema de não quero ver você ficar triste

Sente o céu, repara o mar
Há muito mais pra eu te mostrar
Não chore não, não fique triste assim
Eu te amo tanto que o teu pranto fez-se canto pra mim
Sorria, por favor
Tenha esperança

Que é que você tem?
Conta pra mim...
Não quero ver você triste assim
Não fique triste!
O mundo é bom; a felicidade até existe
Enxugue a lágrima, pare de chorar
Você vai ver que tudo vai passar
Você vai sorrir outra vez
Que mal alguém lhe fez?
Conta pra mim!
Não quero ver você triste assim...

Sente o céu e esse luar
Que eu quero ver no teu olhar
Eu só queria não te ver assim*
Eu te amo tanto que o meu pranto fez-se canto pra mim
Sorria, por favor
Tenha esperança

Olha
Vamos sair
Prá que saber aonde ir?
Eu só quero ver você sorrir
Enxugue a lágrima
Não chore mais!
Olha que céu azul, azul até demais
Esqueça o mal
Pense só no bem
Que assim a felicidade um dia vem

Agora uma canção
Canta pra mim
Não quero ver você tão triste assim.


Tudo, absolutamente tudo, é passageiro. Para o bem e para o mal...

quinta-feira, 12 de março de 2009

Mudaram as estações, nada mudou...

Olho para trás e me vejo almoçando com os meus pais após chegarmos da padaria. O noticiário do meio-dia anuncia as tragédias, as novidades, o preço do dólar. Ninguém liga para aquele tipo de banalidade e a conversa segue leve como o vento. Olho para o lado e me vejo brincando com a bola de meia nos fundos do curso. Todo o stress do primeiro concurso de peso se esconde por detrás dos canteiros de flores bem cuidados. Olho para o outro lado e me vejo adentrando o portão do novo colégio. Desafio, medo, novo. Tudo me assusta, até que eu me vejo cercada por pessoas maravilhosas e inenarráveis. Juras são feitas, segredos são compartilhados. Toda uma vida dividida entre os velhos novos amigos. Olho para a frente e vejo um espelho torto e sujo refletir a minha imagem que não é mais a mesma de 5 ou 6 anos atrás. Eu não sou mais aquela mesma menina baixinha, gordinha e desajeitada que não sabia o que era mudança. Eu não estou mais cercada pelas mesmas pessoas e já não faço pactos que eu não sei se poderei cumprir. Ainda continuo insegura, cheia de dúvidas e de lembraças de dias que não voltarão. Lembranças de quando brincava de ser escritora usando um caderno velho da Witch ou até mesmo de quando ia ao shopping e comprava 7 anéis iguais para distribuí-los entre as melhores. As melhores se foram, as melhores voltaram. Talvez as melhores tenham viajado para longe e me deixado ou quem sabe eu tenha deixado as melhores escaparem por entre os meus dedos gélidos. Vai saber o que aconteceu. Só sei que as pessoas mudaram. Hoje estou cercada por seres maravilhosos e que só me fazem o bem. A Carioca, a de Brotas, a de longe, as de longe... Enfim, pessoas especiais. Quanto as melhores? Essas jamais serão esquecidas, ainda mais aquela que se manteve ao meu lado mesmo estando tão longe.

E na parede da memória essa lembrança é o quadro que dói mais.

Ah, como eu queria tudo de novo... o passado e o presente unidos em um só futuro: o meu, o nosso. Como queria poder ter a certeza de que os sonhos serão eterno, irmãs, e que eu poderei ter você ao meu lado de novo, pequena. ♥


Saudade de quando eu sabia o verdadeiro significado da palavra ingenuidade...

segunda-feira, 9 de março de 2009

Desperta dor

O céu já começava a se colorir em um tom que ela jamais seria capaz de descrever com precisão. Vermelho, amarelo, laranja e roxo. As cores se misturavam e pincelavam o pôr-do-sol com tamanha harmonia que até os mais consagrados pintores se impressionariam diante de tanto esplendor. As dunas alvas como algodão passeavam apressadas a cada vento mais forte e davam aos coqueirais, que também acompanhavam o seu passeio despretensioso, ainda mais beleza. Enquanto isso, o mar calmo descansava sobre o balanço envolvente das ondas e dava à cena a trilha sonora perfeita cada vez que tocava a praia.
Talvez o cenário paradisíaco fosse o suficiente para absorver por completo a atenção de qualquer mortal, mas para ela existia algo ainda mais perturbador ali. Lá de longe, sentado sobre a areia e iluminado pelos últimos raios de sol daquele dia, ele descansava quase tão tranquilo quanto o mar. Os cabelos negros e lisos, agora despenteados pelo mesmo vento que tocava o rosto da garota, contrastavam com a pele clara que também dava ainda mais vida aos olhos castanhos que já seriam suficientemente expressivos sozinhos. O sorriso acolhedor estampava o seu rosto mesmo quando não havia absolutamente graça alguma a não ser a que ele próprio emitia. Emitia e a atingia em cheio, bem lá no peito. Ela negava pra si mesma, mas bem lá no fundo sabia o nome daquilo: ela estava apaixonada.
A milhas e milhas de distância, porém, era uma trilha sonora bem diferente daquela que começava a chamar a atenção da menina. O barulho incômodo e constante do despertador a acordara, fazendo-a despertar do sonho que já havia se tornado parte da sua rotina, parte das suas ilusões... E era assim todas as noites. O despertador tocava apenas para trazê-la de volta a sua realidade cruel. Bom trabalho, despertador. Vai lá e desperta dor em mais uma alma aflita que desconhece o seu amado.


Para Larinha, que pediu a descrição do "homem dos sonhos".


(...)




quarta-feira, 4 de março de 2009

Querido diário...

É, querido diário, os tempos mudaram. As suas páginas, antes coloridas e marcadas por inúmeras lágrimas e sorrisos, estão amarelando e sendo substituidas por fotologs, blogs, páginas da web e todo esse monte de palavras complicadas, bonitinhas e, principalmente, importadas. Os diários de "carne e osso" que ouviram pacientemente cada uma das nossas confidências, sem reclamar uma única vez sequer, por tanto tempo, foram substituídos. Que papelão, hein? Jogar para o banco de reservas justamente aquele que nos ouviu sem reclamar, que nos acalmou, que nos consolou... Mas o ser humano é assim mesmo. Ô bichinho egoísta, viu? Só quer saber de progredir, progredir, progredir... E, como se não bastasse, muitos ainda têm a memória curta. Você ajuda hoje e amanhã ele nem lembra o seu nome. Humildade e gratidão estão tão arriscados de extinção quanto político decente. E quem nunca "serviu de agulha para uma linha ingrata" que atire a primeira pedra...
Só sei que é assim que as coisas funcionam. A carta perdeu o lugar para o e-mail, o diário perdeu o lugar para os blogs, o coração perdeu o lugar para a pedra. Mas, apesar disso tudo, não condeno a tecnologia, não. Graças a ela conheço muita gente que nunca teria conhecido, faço muita coisa que nunca poderia ter feito e, embora não tenha nenhum link que libere o cheiro daquela pessoa ou que nos permita tocar no ingresso daquela festa, é aqui que muita gente extravasa quando o bicho pega. A verdade é que a internet tá aí firme, forte e a nossa disposição sem que tenhamos de carregá-la para cima e para baixo. Praticidade, conforto, comididade. Bem lá no fundo é isso que todos nós buscamos. O por quê? Vai entender... Na certa todo aquele papo de que é a curiosidade que nos move seja só... papo. Vai ver, o que nos move, de fato, é esse pecado que já nos é tão familiar nos tempos de hoje: p r e g u i ç a. Sempre tentando poupar trabalho e ganhar um tempinho, até porque tempo é dinheiro e de avarento e de louco todo mundo tem o pouco - quanto aos nossos outros lados, bem, esses devem estar escondidos por detrás de alguma daquelas ferramentas que o Google vive criando. Falando em Google, ainda boto fé que qualquer dia desses ele ganha vida, pula pra fora do computador e sai por aí trabalhando de detetive sob o codinome de G. Earth Holmes. Enfim, no computador ou não, nos tempos de hoje tudo é assim: completamente descartável e descartavelmente completo. Mil funções que não servem para nada, mas que todos querem ter; mil anos esquecidos para cada novidade momentaneamente lembrada... Iludidos são aqueles que ainda acham que alguma coisa no século XXI é insubstituível. Balela pura. Por mais que você goste e seja apegado, a tecnologia trata de arranjar algum substituto à altura - ou que pelo menos tenha um número de funções maior. E assim a gente vai seguindo, sempre preparado para uma possível substituição. Fazer o que, né? A vida é assim mesmo, querido diário, a vida é assim mesmo... E é por isso que (pelo menos) de você e das suas páginas surradas eu não abro mão. Não, isso nunca.


Sopa de Entrelinhas

Descasquei, cortei em tirinhas, juntei tudo e misturei. Temperei com todo carinho, levei ao forno e deixei ferver. Esperei cozinhar, amolecer, amadurecer. Pronto. Pacientemente esperei esfriar, esperei ficar no ponto e finalmente coloquei um ponto naquilo. Experimentei, gostei, me inspirei. Inspiração, respiração, expiração. A palavra é assim. Tudo e nada, abstrata e mais concreta do que tijolo. A palavra é o meu tempero, a vida é a minha sopa. A cozinheira sou eu, mas são nas entrelinhas da receita que se esconde o sabor.

Sopa de entrelinhas. Para quem faz da palavra o melhor dos temperos e dos amigos criativos a melhor e mais pura fonte de inspiração.

Porque o blog também merece uma apresentação. ;]

terça-feira, 3 de março de 2009

Cheque-mata

De cima das torres eles nos observam, nos enganam, nos lesam. Fazem de tudo e fazem do tudo um nada. Constroem os seus palacetes dignos de reis e de rainhas com o dinheiro que é nosso, de homens e mulheres honestos, que trabalham, que são peões. Como se não bastasse, estão sempre envoltos pelos seus séquitos e, com muito mais opções de movimentos, sempre dão um jeito de escapar e se esconder detrás da torre - roque!
Longe desse mundo glamurosamente obscuro e cheio de ternos bem recortados, muros altos e seguranças, nós nos vemos obrigados a nos esconder e esconder tudo que é nosso. Roubos, furtos, estupros. A violência chega como conseqüência da desigualdade e nos atinge em cheio. Ataca, assusta, aterroriza. Atinge a tudo e a todos, independente do sexo, da raça ou da religião... Nem mesmo os bispos estão a salvo.
E assim vamos vivendo, à mercê dos maiores culpados - que fazem milhares de promessas de redenção a cada eleição e depois jogam toda a culpa da violência para aqueles que não passam de aprendizes. Mas até quando vamos sobreviver? Até quando seremos só espectadores da triste realidade brasileira, constantemente manchada pela corrupção deles e pelo sangue nosso?
A esperança, porém, persiste bela e vívida como o verde da nossa bandeira. E a gente espera... Espera ansiosamente pelo dia em que os heróis e as heroínas brasileiras montarão em seus cavalos e sairão às ruas, imponentes. Aí, então, Brasil, tu verás que um filho seu nunca foge a luta.
Mas, até que esse dia chegue e devolvam o amarelo das nossas riquezas, cuidado! Em tempos de crise tudo é muito mais perigoso do que parece. Tiram uma vida por qualquer coisa. Um celular mata, algum dinheiro mata, um cheque mata. E, por enquanto, quem diz "xeque-mate" são eles.


Renato Russo já dizia: o nosso suor sagrado é bem mais belo que o teu sangue amargo.