O céu já começava a se colorir em um tom que ela jamais seria capaz de descrever com precisão. Vermelho, amarelo, laranja e roxo. As cores se misturavam e pincelavam o pôr-do-sol com tamanha harmonia que até os mais consagrados pintores se impressionariam diante de tanto esplendor. As dunas alvas como algodão passeavam apressadas a cada vento mais forte e davam aos coqueirais, que também acompanhavam o seu passeio despretensioso, ainda mais beleza. Enquanto isso, o mar calmo descansava sobre o balanço envolvente das ondas e dava à cena a trilha sonora perfeita cada vez que tocava a praia.
Talvez o cenário paradisíaco fosse o suficiente para absorver por completo a atenção de qualquer mortal, mas para ela existia algo ainda mais perturbador ali. Lá de longe, sentado sobre a areia e iluminado pelos últimos raios de sol daquele dia, ele descansava quase tão tranquilo quanto o mar. Os cabelos negros e lisos, agora despenteados pelo mesmo vento que tocava o rosto da garota, contrastavam com a pele clara que também dava ainda mais vida aos olhos castanhos que já seriam suficientemente expressivos sozinhos. O sorriso acolhedor estampava o seu rosto mesmo quando não havia absolutamente graça alguma a não ser a que ele próprio emitia. Emitia e a atingia em cheio, bem lá no peito. Ela negava pra si mesma, mas bem lá no fundo sabia o nome daquilo: ela estava apaixonada.
A milhas e milhas de distância, porém, era uma trilha sonora bem diferente daquela que começava a chamar a atenção da menina. O barulho incômodo e constante do despertador a acordara, fazendo-a despertar do sonho que já havia se tornado parte da sua rotina, parte das suas ilusões... E era assim todas as noites. O despertador tocava apenas para trazê-la de volta a sua realidade cruel. Bom trabalho, despertador. Vai lá e desperta dor em mais uma alma aflita que desconhece o seu amado.
Talvez o cenário paradisíaco fosse o suficiente para absorver por completo a atenção de qualquer mortal, mas para ela existia algo ainda mais perturbador ali. Lá de longe, sentado sobre a areia e iluminado pelos últimos raios de sol daquele dia, ele descansava quase tão tranquilo quanto o mar. Os cabelos negros e lisos, agora despenteados pelo mesmo vento que tocava o rosto da garota, contrastavam com a pele clara que também dava ainda mais vida aos olhos castanhos que já seriam suficientemente expressivos sozinhos. O sorriso acolhedor estampava o seu rosto mesmo quando não havia absolutamente graça alguma a não ser a que ele próprio emitia. Emitia e a atingia em cheio, bem lá no peito. Ela negava pra si mesma, mas bem lá no fundo sabia o nome daquilo: ela estava apaixonada.
A milhas e milhas de distância, porém, era uma trilha sonora bem diferente daquela que começava a chamar a atenção da menina. O barulho incômodo e constante do despertador a acordara, fazendo-a despertar do sonho que já havia se tornado parte da sua rotina, parte das suas ilusões... E era assim todas as noites. O despertador tocava apenas para trazê-la de volta a sua realidade cruel. Bom trabalho, despertador. Vai lá e desperta dor em mais uma alma aflita que desconhece o seu amado.
Para Larinha, que pediu a descrição do "homem dos sonhos".
(...)
1 comentários:
Eu já disse o que eu achei do texto né?! Eu sou muito chata. ;~
Mas esse homens do sonho está mexendo com a minha Sex.
Eu te amo muito!
ps: Não lembrei das minhas quases não, lembrei só da minha quase. Ela é única.
Postar um comentário