Muda. É assim que eu me sinto quando isso acontece. Olho para o papel, para a caneta, leio e releio o tema proposto. Esboço uma tese e tento dar ao texto cara de dissertação, mas nada me agrada. É como se a folha estivesse ali só para me desafiar e - cruelmente - me vencer. Uma verdadeira e constante batalha, sempre em busca da palavra mais adequada ou do parágrafo perfeito que nunca chega.
Insisto. Respiro fundo e procuro pelo ar tentando expulsar tudo aquilo que se mantém preso na garganta. Desde os primórdios, a... Não. As inovações no idioma garant... Definitivamente não. O tic-tac do relógio torna-se cada vez mais audível e abafa os pensamentos que tentam (sem sucesso) se formar na minha mente.
Desisto. Como já diziam os mais velhos, um dia da caça, outro do caçador. Hoje, definitivamente, não foi o meu dia.
PS.: E tudo isso só serviu para desencadear uma crise existencial.
3 comentários:
num fica assim não, num é por causa de uma redação, ou melhor, de uma dissertação, que você não será uma boa aluna, ou terá um mau rendimento, mas fica calma que sua crise existêncial vai passar.
A-D-O-R-E-I seu blog!
ótimos posts! :)
bjs
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